BRASIL – Dólar tem maior queda semanal desde agosto e bolsa fecha estável após divulgação da prévia da inflação de janeiro.

Nesta sexta-feira, o mercado financeiro brasileiro teve mais um dia de alívio, com o dólar registrando a quinta queda consecutiva e alcançando o maior recuo semanal desde agosto. A bolsa de valores, por sua vez, apresentou oscilações ao longo do dia, mas encerrou de forma estável após a divulgação da prévia da inflação de janeiro.

O dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 5,918, com uma queda de R$ 0,008 (-0,13%). Durante a tarde, a cotação chegou a atingir R$ 5,86 por volta das 14h, mas posteriormente se estabilizou, com investidores aproveitando a oportunidade de adquirir dólares a um preço mais baixo. No final do pregão, a moeda norte-americana ficou próxima da estabilidade, atingindo seu menor nível desde o final de novembro.

Ao longo da semana, o dólar acumulou uma queda de 2,42%, o que representa o maior recuo semanal desde agosto do ano passado. Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 122.447 pontos, com uma pequena queda de apenas 0,03%. O cenário foi marcado por diversas mudanças de rumo ao longo do dia, mas encerrou em terreno negativo devido ao aumento dos juros no mercado futuro.

Tanto fatores internos quanto externos influenciaram o comportamento do mercado. A divulgação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou para 0,11% em janeiro provocou a queda na bolsa brasileira. Apesar do índice ter registrado o menor nível para meses de janeiro desde a criação do real, ele ficou acima das expectativas do mercado, o que aumenta a possibilidade de o Banco Central elevar a taxa Selic além do previsto, desestimulando os investimentos na bolsa de valores.

No âmbito internacional, o dólar registrou quedas em diversos países após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionar a possibilidade de um acordo comercial com a China. A notícia, divulgada em uma entrevista à emissora Fox News, gerou um sentimento de calma nos mercados globais, reduzindo as chances de um aumento nas tarifas comerciais impostas pelo novo governo americano.

Em resumo, o mercado financeiro brasileiro encerrou a semana com um cenário de alívio, marcado pela queda do dólar e pela estabilidade na bolsa de valores, com influências tanto internas quanto externas moldando o comportamento dos investidores.

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