O julgamento, que teve início no dia anterior no Fórum Criminal da Barra Funda, foi marcado por intensos debates e depoimentos emocionantes. A socióloga de 28 anos não resistiu aos ferimentos causados pelo acidente e veio a óbito em decorrência de politraumatismo, deixando uma grande comoção na comunidade cicloativista.
A decisão da juíza Isadora Botti Beraldo Moro impôs ao réu penas severas: 12 anos de prisão em regime fechado por homicídio doloso qualificado por dolo eventual, seis meses de detenção em regime aberto por embriaguez ao volante e outros seis meses em regime aberto por omissão de socorro. A sentença gerou revolta em parte da sociedade, que clama por uma punição mais rígida ao atropelador.
O Ministério Público, por sua vez, manifestou o desejo de aumentar a pena de José Maria Jr. para 17 anos e ainda pleiteia a prisão imediata do condenado. A promotoria alega que o réu agiu com extrema negligência e imprudência, assumindo o risco de causar a morte da vítima ao conduzir o veículo em alta velocidade e sob efeito de álcool.
A defesa do empresário pretende recorrer da sentença, buscando a redução da condenação por homicídio doloso para culposo. O desfecho do caso ainda é incerto e novos capítulos dessa triste história prometem ser escritos nos tribunais nos próximos dias. O legado de Marina Harkot, por sua vez, permanecerá vivo na luta pela segurança dos ciclistas e na busca por justiça.