O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lembrou que uma medida semelhante foi adotada no ano passado em relação ao arroz, após enchentes no Rio Grande do Sul. Na ocasião, a tarifa de importação do arroz foi zerada, garantindo o abastecimento do produto no país. Costa ressaltou que a intenção não é intervir de forma heterodoxa no mercado, mas sim garantir que o alimento brasileiro não seja mais caro do que o importado.
Lula coordenou uma reunião no Planalto para discutir formas de reduzir os preços dos alimentos no país, reforçando que esta é a prioridade do governo em 2025. Rui Costa enfatizou que não serão adotadas medidas como subsídios, tabelamento de preços ou fiscalização nos mercados, mas sim um estímulo à produção agrícola local, com foco nos alimentos consumidos pela população.
Além disso, o Ministério da Fazenda estudará formas de reduzir o custo de intermediação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), com a possibilidade de diminuir as taxas dos vales refeição e alimentação. Segundo Costa, a intenção é fazer com que esses benefícios cheguem aos trabalhadores sem que eles percam parte do valor, melhorando o poder aquisitivo na hora das compras.
Com um clima favorável, a expectativa é de uma safra recorde de grãos, o que pode contribuir para a estabilização dos preços dos alimentos no Brasil. A produção de arroz também deve aumentar, seguindo iniciativas do governo para incentivar a produção nacional. Ações coordenadas entre diferentes órgãos do governo visam garantir a segurança alimentar e o acesso a alimentos de qualidade a preços mais acessíveis para a população brasileira.