BRASIL – Presidente Lula homenageia vítimas do Holocausto e renova compromisso contra o antissemitismo em nota à imprensa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma declaração emocionante nesta segunda-feira (27), em memória às vítimas do Holocausto, ocorrido durante o regime nazista na Europa. Há exatos 80 anos, os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz, localizado na Polônia, foram libertados pelos soldados do Exército Vermelho da União Soviética, que saíram vitoriosos contra o ditador Adolf Hitler.

Neste triste episódio da história, um milhão dos 6 milhões de judeus que perderam suas vidas sob a barbárie nazista pereceram em Auschwitz. O presidente Lula destacou a importância de recordar os horrores do Holocausto não apenas como um ato de memória, mas também como um gesto de compromisso com a Humanidade diante dos perigos do extremismo que ainda persistem nos dias atuais.

Auschwitz era um local de extrema brutalidade, onde judeus e outras populações perseguidas foram exterminadas em câmaras de gás, fuzilamentos e outras formas de assassinato em massa. O Holocausto não se limitou apenas aos judeus, vitimando também ciganos, homossexuais, pessoas com deficiência, pessoas negras, soviéticos, poloneses e outros grupos considerados inferiores pelos nazistas, totalizando cerca de 11 milhões de vítimas.

O presidente Lula reafirmou seu compromisso com a luta contra o antissemitismo e todas as formas de discriminação, em uma nota enviada à imprensa. Além disso, durante uma conversa com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, Lula expressou sua intenção de viajar à Rússia em maio, para participar das celebrações dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial. Esse evento marcou o fim do regime nazista, quando as tropas soviéticas tomaram Berlim e os representantes nazistas assinaram a rendição.

A data da libertação do campo de concentração de Auschwitz também é reconhecida como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto pela Organização das Nações Unidas, sendo celebrada anualmente em cerimônias que contam com a presença de sobreviventes do genocídio. O local agora abriga um museu que documenta os horrores da Segunda Guerra Mundial, mantendo viva a memória das atrocidades cometidas.

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