Neste triste episódio da história, um milhão dos 6 milhões de judeus que perderam suas vidas sob a barbárie nazista pereceram em Auschwitz. O presidente Lula destacou a importância de recordar os horrores do Holocausto não apenas como um ato de memória, mas também como um gesto de compromisso com a Humanidade diante dos perigos do extremismo que ainda persistem nos dias atuais.
Auschwitz era um local de extrema brutalidade, onde judeus e outras populações perseguidas foram exterminadas em câmaras de gás, fuzilamentos e outras formas de assassinato em massa. O Holocausto não se limitou apenas aos judeus, vitimando também ciganos, homossexuais, pessoas com deficiência, pessoas negras, soviéticos, poloneses e outros grupos considerados inferiores pelos nazistas, totalizando cerca de 11 milhões de vítimas.
O presidente Lula reafirmou seu compromisso com a luta contra o antissemitismo e todas as formas de discriminação, em uma nota enviada à imprensa. Além disso, durante uma conversa com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, Lula expressou sua intenção de viajar à Rússia em maio, para participar das celebrações dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial. Esse evento marcou o fim do regime nazista, quando as tropas soviéticas tomaram Berlim e os representantes nazistas assinaram a rendição.
A data da libertação do campo de concentração de Auschwitz também é reconhecida como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto pela Organização das Nações Unidas, sendo celebrada anualmente em cerimônias que contam com a presença de sobreviventes do genocídio. O local agora abriga um museu que documenta os horrores da Segunda Guerra Mundial, mantendo viva a memória das atrocidades cometidas.