O complexo, resultado de uma parceria estratégica entre empresas como GranBio, Usina Caeté, Usina Santo Antônio e Impacto Bioenergia, tem previsão de produzir cerca de 160 milhões de litros de etanol neutro em carbono a partir de 2026. Além disso, a planta também irá gerar biometano e biofertilizantes neutros em carbono, consolidando Alagoas como um polo de produção de energia limpa.
O investimento total no projeto é estimado em R$ 1,5 bilhão até 2028, com a geração de mais de 500 empregos diretos e 1.200 postos de trabalho durante as obras das fases subsequentes. O objetivo é produzir etanol a partir de resíduos da cadeia produtiva de alimentos e de biometano proveniente da vinhaça, resíduo líquido da cana-de-açúcar.
Para o ministro dos Transportes, Renan Filho, a iniciativa representa um avanço na geração de energia limpa e acompanha as tendências atuais de neutralidade em carbono. Ele enfatizou que Alagoas estará na vanguarda da produção de energia com a implementação do complexo.
Além disso, a EXYGEN I, como é chamada a biorrefinaria pioneira, está alinhada com princípios de inovação e sustentabilidade, produzindo combustíveis avançados neutros em carbono e reduzindo os custos da produção de alimentos. Ainda na inauguração, foi anunciada a próxima etapa do projeto, que incluirá a produção de biometano, CO₂ biogênico e e-Metanol, ampliando ainda mais a capacidade do complexo.
Com práticas sustentáveis, reutilização de recursos hídricos e reciclagem de efluentes, a EXYGEN I demonstra um compromisso com a economia circular e a neutralidade de carbono, liderando a transição global para soluções energéticas sustentáveis. A expectativa é que o projeto traga benefícios não apenas para Alagoas, mas também para o país como um todo, consolidando o Brasil como um protagonista na transição energética eficiente e responsável.