Segundo a Receita, o aumento na arrecadação foi impulsionado principalmente pelo crescimento da atividade econômica e pela melhoria no recolhimento do PIS/Cofins. A volta da tributação sobre os combustíveis também contribuiu para esse resultado recorde.
O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, ressaltou em coletiva de imprensa que o crescimento da economia foi um dos principais fatores para esse desempenho. Ele destacou que a reativação de setores da economia resultou em uma maior arrecadação de tributos, impulsionada pela diminuição do desemprego e pelo aumento da massa salarial.
Além disso, o aumento da arrecadação do Imposto de Renda sobre a tributação de fundos e o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação também contribuíram para esse resultado positivo. Barreirinhas enfatizou a atuação da Receita Federal de forma mais orientadora aos contribuintes e focada na fiscalização dos grandes patrimônios.
No ano passado, diversos indicadores apontaram para um bom desempenho da economia, com crescimento na produção industrial, nas vendas de bens e serviços, no valor das importações e na massa salarial. Em relação aos tributos, a arrecadação da Cofins/PIS-Pasep, contribuições previdenciárias, Imposto sobre Importação, IPI-Vinculado, IRRF-Rendimentos de capital, IRPJ e CSLL tiveram crescimentos expressivos.
Destaque também para os setores de comércio atacadista, entidades financeiras, combustíveis, atividades auxiliares do setor financeiro e fabricação de automóveis, que apresentaram as maiores altas na arrecadação. O mês de dezembro de 2024 também foi positivo, com a arrecadação 7,78% acima da inflação, atingindo R$ 261,265 bilhões.
Em resumo, a arrecadação recorde do governo federal em 2024 reflete a recuperação econômica do país e o trabalho da Receita Federal em garantir uma tributação mais justa e eficiente.