O dólar comercial encerrou esta terça-feira (28) sendo vendido a R$ 5,869, o que representou uma queda de R$ 0,043 (-0,73%). A cotação da moeda norte-americana, que havia iniciado o dia ao redor de R$ 5,91, viu uma diminuição após a abertura dos mercados dos Estados Unidos, chegando a atingir o valor mínimo de R$ 5,85 por volta das 14h15. Esse é o menor valor registrado desde 26 de novembro do ano passado, acumulando uma queda de 5,02% ao longo do ano de 2025.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.055 pontos, marcando uma queda de 0,65% em relação ao pregão anterior. Esse cenário foi influenciado, em parte, pela baixa no preço do minério de ferro, o que impactou diretamente nas ações das mineradoras. Além disso, a realização de lucros por parte dos investidores também contribuiu para a queda do indicador, após um dia de forte valorização que havia sido registrado no dia anterior.
Tanto fatores internos quanto externos têm contribuído para a queda do dólar. No cenário internacional, o atraso na adoção de medidas de elevação de tarifas comerciais pelo governo do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem influenciado para o sétimo dia seguido de recuo da moeda norte-americana. Já no cenário interno, a divulgação de que a arrecadação federal de 2024 atingiu um recorde de R$ 2,65 trilhões, com um crescimento de 9,6% acima da inflação em comparação ao ano anterior, também trouxe alívio aos investidores.
Em resumo, o dia foi marcado por um cenário misto nos mercados financeiros, com o dólar registrando uma queda significativa e a bolsa de valores apresentando uma sessão mais tensa, mas ainda dentro de um contexto de relativa estabilidade. A expectativa dos investidores agora está voltada para os próximos acontecimentos que podem influenciar as movimentações nos mercados.