Segundo o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Fabiano Vasconcellos, o resultado é influenciado principalmente pelas condições climáticas adversas, como altas temperaturas e restrição hídrica durante as fases de floração, que impactaram a produtividade do café. A previsão é de uma colheita média de 28 sacas por hectare, uma redução de 3% em comparação com o ano passado.
Apesar do aumento de 0,5% na área total destinada ao cultivo de café no país, chegando a 2,25 milhões de hectares, a produção de café arábica deve sofrer uma queda significativa de 12,4%, atingindo 34,7 milhões de sacas. Esse desempenho é atribuído ao ciclo de baixa bienalidade e às adversidades climáticas, especialmente em Minas Gerais, maior produtor do país.
Já para o café conilon, a estimativa da Conab é de uma produção total de 17,1 milhões de sacas, representando um crescimento expressivo de 17,2%. Esses números mostram a diversidade e os desafios enfrentados pelo setor cafeeiro brasileiro, que precisa lidar com as oscilações do mercado e as mudanças climáticas para garantir uma produção sustentável e de qualidade.
Com a divulgação desses dados, os produtores de café e o mercado como um todo terão que se adaptar às condições desafiadoras previstas para a safra de 2025, buscando soluções e estratégias para garantir o abastecimento e a qualidade do café brasileiro, reconhecido mundialmente pela sua excelência e diversidade de sabores.