BRASIL – Rio Grande do Sul recebe apoio federal para reconstrução após chuvas devastadoras de 2024, com investimentos estruturantes garantidos pelo Novo PAC.

Na tarde desta terça-feira (28), em uma reunião realizada em Porto Alegre, os governos federal e do Rio Grande do Sul deram início aos trabalhos do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do estado, que foi devastado por fortes chuvas no mês de maio do ano passado. Esse conselho é composto por representantes das esferas federal e estadual do poder público e tem como principal objetivo coordenar as ações necessárias para recuperar as estruturas danificadas pelas enchentes.

O ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, anunciou durante a reunião a nova fase de apoio do governo federal ao Rio Grande do Sul. Essa assistência incluirá a realização de obras estruturantes que visam aumentar a capacidade de adaptação climática do estado e, consequentemente, minimizar os impactos das chuvas no futuro. Essas ações serão executadas por meio do Novo PAC, programa de investimentos coordenado pelo governo federal com o intuito de proporcionar mais segurança e qualidade de vida para a população gaúcha.

Dentre as obras consideradas prioritárias pela Casa Civil, estão a construção de diques em diversos municípios, a instalação de uma estação de bombeamento de águas pluviais e a implementação de sistemas de proteção com o objetivo de prevenir novas inundações. Esses empreendimentos serão financiados com recursos da União provenientes do Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos, cuja administração ficará a cargo da Caixa Econômica Federal.

Durante a reunião, o governador Eduardo Leite destacou a importância da integração e colaboração entre as diferentes esferas do poder público para reconstruir o estado e garantir a segurança da população. Além disso, o ministro Rui Costa assegurou que as indenizações referentes às desapropriações necessárias para a realização das obras serão feitas de acordo com a legislação vigente, e não seguirão o teto estabelecido pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida.

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no ano passado foram classificadas como a maior tragédia climática da história do país, tendo causado a morte de centenas de pessoas e deixado diversas famílias desabrigadas. Diante desse cenário, o trabalho conjunto entre os governos federal, estadual e municipal se mostra fundamental para reconstruir as áreas afetadas e prevenir futuros desastres naturais.

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