O derramamento de óleo no mar é considerado um crime ambiental grave, passível de multas que podem chegar a R$ 10 milhões. Além disso, o fato de o vazamento não ter sido comunicado às autoridades ambientais estaduais agrava ainda mais a situação. Equipes do Inea já estão trabalhando na dispersão hidromecânica da mancha de óleo, que, mesmo sendo de médio porte, já está se aproximando da praia de Boa Viagem, trazendo potenciais transtornos para os banhistas.
O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, destacou a rápida ação da equipe assim que tomaram conhecimento do ocorrido. Ele ressaltou a importância de acionar o Plano de Área da Baía de Guanabara, que envolve diversas empresas e entidades situadas no entorno do corpo hídrico. O acompanhamento da situação está sendo feito junto à empresa responsável e à Marinha do Brasil para garantir uma resposta adequada à população.
Além do vazamento do navio-sonda Atlantic Zonda, o Inea identificou um estaleiro em Niterói e uma marina em São Gonçalo também despejando óleo na Baía de Guanabara. O programa De Olho no Mar, criado pelos órgãos ambientais estaduais, atua para coibir essas irregularidades e já autuou diversos infratores na região. Tanto o estaleiro quanto a marina serão punidos pela fiscalização ambiental.
O programa De Olho no Mar tem como objetivo intensificar o monitoramento de irregularidades no transporte aquaviário e empreendimentos licenciados pelo Inea, bem como agir rapidamente em resposta a manchas de óleo na Baía de Guanabara. A conscientização e a fiscalização são essenciais para a preservação do meio ambiente e da qualidade de vida da população local.