A ação, protocolada na noite da última terça-feira, contou com a atuação dos defensores públicos Thiago Garcia e João Sinhorin, que pleitearam a liberação do corpo da criança diante da impossibilidade de identificação através do Registro Geral (RG) ou ficha odontológica. Diante dessa situação, um exame de DNA foi realizado para garantir a correta identificação da vítima. Entretanto, a preocupação reside no fato de que não há previsão para a divulgação dos resultados desse exame, o que poderia resultar em uma espera prolongada para a família e a impossibilidade de realizar um sepultamento digno.
De acordo com os defensores, a família possui toda a documentação necessária para identificação da vítima e comprovação do parentesco, conforme exigido pela legislação vigente. Além disso, ressaltam que o direito constitucional à liberdade de consciência e crença, incluindo o livre exercício de cultos religiosos, assegura o direito ao sepultamento digno de Ana Cecillya.
Diante desse cenário delicado, a Defensoria Pública atua incansavelmente em busca da garantia dos direitos fundamentais da família da vítima, assegurando que o corpo de Ana Cecillya seja liberado o mais breve possível para que possam prestar-lhe as últimas homenagens dignas e necessárias em um momento de tamanha dor e sofrimento.