Essa alta nos números de focos de queimadas representou um grande impacto nas Unidades de Conservação e na vegetação nativa da região. Áreas de Proteção Ambiental (APA) foram diretamente afetadas, com destaque para a APA do Pratagy e a APA de Murici, que registraram 15 e 13 focos, respectivamente. Além disso, a vegetação natural foi atingida, sendo as formações mais afetadas a Transição Fitoecológica, Floresta Ombrófila e Caatinga.
Conforme a legislação ambiental, o uso do fogo em Unidades de Conservação é considerado ilegal e passível de punições, como multas que podem chegar a até R$ 10 mil por hectare e prisão de um a 5 anos. Diante desse cenário, o IMA reforça a importância da conscientização da população para a preservação dos biomas locais e o cumprimento das normas ambientais.
O diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, ressaltou a importância da colaboração da população no combate às queimadas irregulares, destacando o aplicativo IMA Denuncie como uma ferramenta fundamental para denúncias. Além disso, foi destacado o papel da tecnologia, em especial o geoprocessamento, na análise e monitoramento dos dados de queimadas, permitindo uma compreensão precisa e detalhada das informações geoespaciais e temporais.
Diante do aumento alarmante nos focos de queimadas e seus impactos negativos, é fundamental que medidas mais rigorosas de prevenção e fiscalização sejam adotadas. O IMA segue acompanhando de perto a situação e publicando relatórios de monitoramento semanalmente em seu site, visando a conscientização e preservação do meio ambiente local.