Durante a visita técnica, foi observado que a produtividade da cultivar BRS 705 alcançou a marca de 16 toneladas por hectare, um número bastante superior à média da região, que é de 12 toneladas por hectare, com uma média de 9 toneladas por hectare. Esse resultado positivo é atribuído à qualidade do material genético testado, ao manejo tecnificado aplicado na região e às condições ambientais favoráveis do Baixo São Francisco alagoano.
O secretário executivo de Agricultura Familiar, Ronaldo Targino, que acompanhou a visita no campo, ressaltou o potencial de plantio de arroz na região, que tem contribuído para o aumento da produção alagoana ao longo dos anos, como indicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Targino afirmou que os resultados da colheita confirmam o sucesso do programa Alagoas Mais Arroz, superando as expectativas iniciais. Ele destacou a capacitação técnica dos produtores e a parceria entre o governo local e a Embrapa Goiás como fundamentais para esse avanço.
Além da BRS 705, outras duas variedades de arroz – BRS A704 e BRS A706 CL – também foram implantadas no pacote de ações do programa e tiveram sua colheita iniciada em 2024. O coordenador de Melhoramento Genético de Arroz da Embrapa, José Colombari, afirmou que essas novas variedades expressaram todo o seu potencial produtivo, seguindo as orientações da Embrapa Arroz e Feijão.
Com esses resultados promissores, a região poderá contar com novos tipos de arroz, impactando positivamente a vida dos produtores, comerciantes e consumidores locais. Um dos colaboradores do projeto, o produtor Lindomar Bispo, expressou sua gratidão pela oportunidade de participar do experimento e destacou a importância dessa iniciativa para a região.
Assim, o sucesso do programa Alagoas Mais Arroz no Baixo São Francisco reforça a importância do investimento em pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento sustentável da agricultura na região.