O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta quinta-feira (30) com 126.913 pontos, representando um crescimento de 2,82%. Esse avanço foi impulsionado principalmente por ações ligadas ao setor de consumo. Uma das razões apontadas para esse desempenho foi a falta de indicações claras no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre as próximas decisões do Banco Central (BC) em relação à Taxa Selic, após a reunião de março.
Com esse resultado, o Ibovespa atingiu o maior nível desde o dia 11 de dezembro, sendo influenciado também pela expectativa de que o BC não aumente os juros tão rapidamente como previsto, o que estimula a migração de investimentos da renda fixa para o mercado de ações.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 5,852, apresentando uma queda de R$ 0,014 (-0,24%). Apesar de um início com alta, a moeda norte-americana reverteu o movimento e encerrou em baixa. No acumulado do mês de janeiro, o dólar já registra uma queda de 5,27%.
Diferentemente dos últimos dias, em que as notícias do governo anterior influenciavam o mercado financeiro, o cenário internacional teve um impacto menos expressivo. A nova administração nos Estados Unidos reafirmou a intenção de impor tarifas sobre importações do México e do Canadá, porém, essa ameaça não teve um reflexo relevante no mercado brasileiro.
Outro ponto que favoreceu o otimismo dos investidores foi a divulgação de que o déficit primário em 2024 ficou em R$ 43 bilhões, um resultado melhor do que a previsão anterior de R$ 55,4 bilhões. Esses dados foram divulgados pela pesquisa Prisma Fiscal, realizada pelo Ministério da Fazenda.
Em meio a esse cenário de otimismo, o mercado financeiro permanece atento às próximas movimentações do BC e às eventuais decisões relacionadas à Taxa Selic, que podem impactar diretamente nos investimentos e na economia brasileira.
Com informações da Reuters.