A preocupação com a propagação da febre do Oropouche cresceu entre as autoridades de saúde, especialmente após um verão com números tão expressivos. O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio, destacou a importância de estar atento a esse cenário e às medidas necessárias para conter a disseminação do vírus.
Além do Espírito Santo, outros estados brasileiros também registraram casos da doença, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Ceará, Paraná e Roraima. A transmissão do vírus ocorre principalmente por meio do mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora, e pode gerar sintomas semelhantes aos da dengue, como dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.
Em casos mais graves, a febre do Oropouche pode levar a complicações, como acometimento do sistema nervoso central e manifestações hemorrágicas. Em 2024, a Bahia registrou duas mortes pela doença, sendo a primeira vez que óbitos foram associados à infecção em todo o mundo.
Diante desse cenário preocupante, as autoridades de saúde brasileiras reforçam a importância da prevenção e do controle dos vetores transmissores, além da conscientização da população sobre os sintomas da febre do Oropouche. A vigilância constante e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar da população diante desse desafio epidemiológico.