Lula ressaltou que, desde o seu primeiro mandato, aprendeu que a autorização para o aumento do petróleo e seus derivados cabe à Petrobras e não ao presidente da República. Em uma reunião realizada na última segunda-feira (27) com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, os preços dos combustíveis foram discutidos.
O presidente enfatizou que, caso a Petrobras decida por um reajuste, este será menor do que o ocorrido em dezembro de 2022, mesmo sem considerar o aumento da inflação de 2023 e 2024. O aumento no preço do diesel pode ter um impacto significativo sobre o transporte de carga, levantando questões sobre possíveis protestos de caminhoneiros.
Lula afirmou que, se houver movimentações por parte dos caminhoneiros, o governo buscará dialogar e resolver os problemas com todos os setores envolvidos. Em relação à inflação dos preços, especialmente dos alimentos, o presidente destacou que não tomará medidas impositivas sobre o mercado, buscando não repetir erros do passado.
Como estratégia para lidar com a inflação, Lula aposta na ampliação da produção agrícola, com mais investimentos e modernização, principalmente para os pequenos e médios produtores, responsáveis pela maior parte da produção de alimentos consumidos pela população.
Em suma, o presidente ressaltou a importância de aumentar a produção para suprir a demanda e proteger os trabalhadores mais humildes do impacto dos preços elevados, destacando a necessidade de um diálogo aberto com diversos setores para enfrentar os desafios econômicos atuais.