BRASIL – Redução do ICMS tornará gás de cozinha mais barato para a maioria dos brasileiros a partir deste sábado. Exceção fica por conta dos consumidores baianos.

A partir deste sábado (1º), os brasileiros poderão sentir um alívio no bolso na hora de cozinhar. Isso porque entra em vigor a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o gás de cozinha, um tributo arrecadado pelos estados. Com a redução, cada quilo de gás liquefeito de petróleo (GLP) terá uma diminuição de R$ 0,02 no valor do ICMS.

No entanto, a boa notícia não se estende aos consumidores baianos. Isso porque a refinaria privatizada de Mataripe anunciou um aumento de 9,2% no preço do gás de cozinha, o que pode resultar em um acréscimo de até R$ 8 por botijão, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).

Essa mudança nos impostos sobre o gás de cozinha foi baseada em uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), que levou em conta os preços médios de fevereiro a setembro do ano passado. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) decidiu reduzir o ICMS do gás de cozinha de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilo, justificando a medida com base na média de preços mais baixa observada em 2024.

No entanto, vale ressaltar que, apesar da redução do ICMS para o gás de cozinha, o Confaz optou por aumentar o tributo sobre a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel. Essas mudanças fazem parte do modelo adotado pelo conselho desde o ano passado, no qual as decisões sobre o ICMS são tomadas em outubro de cada ano e entram em vigor em fevereiro do ano seguinte.

Além disso, o gás natural também terá uma redução de 1% no preço às distribuidoras a partir deste sábado. Essa redução, anunciada pela Petrobras, segue a lógica de atualização dos preços a cada três meses, levando em consideração as oscilações do barril de petróleo tipo Brent e do dólar. A redução de 1% foi justificada pela queda de 6% no preço do petróleo Brent, compensando o aumento de 5,3% do dólar.

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