Segundo informações da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco, seis indivíduos foram detidos em flagrante na capital recifense e encaminhados para uma audiência de custódia. Além disso, outras quatro pessoas foram presas em Paulista (PE) e mais três em Cabo de Santo Agostinho (PE), todas envolvidas na confusão entre as torcidas.
Durante os confrontos, um homem foi vítima de agressão sexual com uma barra de ferro, mas a SDS não informou se o agressor foi capturado. Das oito pessoas detidas anteriormente, todas foram liberadas após a realização de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Em nota oficial, o Ministério do Esporte repudiou veementemente os atos de violência e solicitou uma investigação minuciosa para responsabilizar todos os envolvidos. A pasta destacou que a violência em eventos esportivos não condiz com os valores que o esporte deve promover, enfatizando a necessidade de ações conjuntas para evitar episódios semelhantes no futuro.
Para os próximos jogos envolvendo os times locais, o Ministério Público de Pernambuco emitiu uma recomendação à Federação Pernambucana de Futebol (FPF), aos clubes, à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e demais autoridades para que as partidas sejam realizadas sem a presença de público, até que medidas eficazes sejam implementadas para prevenir a violência nos estádios.
Diante da situação, a governadora do estado, Raquel Lyra, após reunião com representantes do Ministério Público, do Tribunal de Justiça e forças de segurança, determinou que os próximos cinco jogos dos clubes envolvidos não terão a presença de torcedores nos estádios. Além disso, a compra de ingressos passará a ser feita com cadastro biométrico e reconhecimento facial, visando identificar e punir os responsáveis pelos atos de violência, não apenas dentro dos estádios, mas também nas ruas de Pernambuco e do Recife.