A queda do dólar, que acumula uma redução de 6,59% em 2025, representa a maior sequência de quedas diárias da moeda desde a época do Plano Real. Esse cenário é favorável para as exportações brasileiras e para o mercado de investimentos em bolsa. No entanto, a bolsa de valores teve um dia de recuo, com o índice Ibovespa, da B3, fechando aos 125.147 pontos, com uma queda de 0,65%. As ações de empresas exportadoras foram as principais responsáveis por puxar essa queda, mas as instituições financeiras conseguiram ter um desempenho positivo.
A divulgação da ata da última reunião do Copom do Banco Central também teve impacto no mercado de ações, com os investidores reagindo de forma negativa. A ata foi considerada dura pelos especialistas, aumentando os temores de que o BC eleve os juros após a reunião de março. Esse cenário pode levar a uma migração de investimentos na bolsa para renda fixa, como títulos públicos.
O mercado financeiro segue volátil e atento aos desdobramentos da economia global, em especial dos Estados Unidos. A expectativa é de que a entrada de capitais em países emergentes, como o Brasil, possa continuar sendo estimulada pela desaceleração do mercado de trabalho norte-americano e pela possibilidade de cortes mais agressivos nos juros pelo Federal Reserve.
Em resumo, o dólar teve mais um dia de queda, a bolsa de valores recuou e os investidores estão atentos aos próximos passos do Banco Central e do mercado internacional.