O estudo foi conduzido de forma presencial, entrevistando 2 mil pessoas com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, durante o período de 10 a 15 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Dentre os entrevistados favoráveis à regulação, metade deles destacou ser favorável desde que a regulação não restrinja a liberdade de expressão no ambiente digital. Já 46% defenderam a regulação, mesmo que em alguns casos isso implique em limitações à liberdade de expressão. Os demais entrevistados se mostraram a favor da regulação, porém sem uma posição clara em relação à liberdade de expressão.
O estudo também revelou que 61% dos brasileiros concordam que a regulação é crucial para combater a disseminação de conteúdos antidemocráticos, discursos de ódio e manifestações racistas, machistas e lgbtfóbicas na internet. Além disso, 78% acreditam que as plataformas digitais precisam ter mais responsabilidade por suas atividades, sendo que 64% consideram a regulação como uma forma importante de combater a propagação de desinformação online.
Para 73% dos entrevistados, a verificação de informações realizada por algumas plataformas é essencial para combater notícias falsas e discursos de ódio, enquanto 65% defendem que a análise do conteúdo também deve ser feita pelos próprios usuários para garantir a liberdade de expressão.
Diante desses resultados, fica claro que a sociedade brasileira está preocupada com a regulação das redes sociais e busca mecanismos para combater a propagação de conteúdos prejudiciais e desinformativos na internet.