De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende, a falta de planos dificulta a identificação das obras necessárias nos municípios. Ela ressaltou a importância dos consórcios municipais na abordagem integrada para identificar onde investir. A meta é elaborar um planejamento de médio prazo ainda este ano, e planejar até 2050 levando em consideração as mudanças climáticas.
Atualmente, apenas um terço dos municípios paulistas possuem planos de drenagem, o que impede investimentos mais qualificados e uma atuação pensando nas bacias hidrográficas como um todo. Os gestores dessas bacias e dos consórcios municipais serão incluídos no processo de construção do plano.
A reunião não avançou muito em ações de curto prazo, apesar da participação do coronel Ricardo Hengel, da Defesa Civil estadual. A pasta não apresentou soluções imediatas, mas reforçou os acordos do Plano Verão, conjunto de diretrizes de resposta em situações de desastre. A secretária Natália Resende destacou a importância da capacitação dos gestores para acessar recursos e apoio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos.
Dentre os municípios presentes, Jaú se destacou. O coordenador da Defesa Civil local, Rodrigo de Paula, mencionou que a renovação do plano de drenagem será um esforço contínuo devido às áreas de risco identificadas na cidade. Com as novas áreas de insuficiência de drenagem, o desafio é constante para garantir a segurança dos moradores.
O governo paulista espera lançar uma série de editais de saneamento e drenagem até o final do ano, em continuidade ao modelo adotado desde o Marco do Saneamento. Com investimentos em micro e macrodrenagem, busca-se minimizar os impactos das chuvas e melhorar a infraestrutura dos municípios mais afetados.
