O relator do caso, desembargador Rafael Estrela, defendeu a absolvição da chapa Castro/Pampolha argumentando que não havia provas suficientes de irregularidades no uso da verba de campanha, estimada em R$19 milhões. Seu voto foi acompanhado pelas desembargadoras Daniela Bandeira, Tathiana de Carvalho Costa, Kátia Junqueira e pelo presidente do TRE-RJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira.
Por outro lado, o desembargador Peterson Barroso Simão discordou da aprovação das contas ao alegar que as notas fiscais não apresentavam explicações adequadas sobre os serviços prestados, e que pessoas interpostas foram utilizadas para validar a prestação de contas da campanha.
O desembargador Ricardo Perlingeiro também votou contra a aprovação das contas da chapa Castro/Pampolha, defendendo a cassação dos diplomas devido ao uso de recursos ilícitos na campanha eleitoral.
Após intensas deliberações, a maioria dos membros do TRE-RJ decidiram pela manutenção da chapa do governador Cláudio Castro e do vice Thiago Pampolha, em uma decisão que gerou debates e especulações dentro do cenário político local. Este desfecho coloca um ponto final em um capítulo controverso e de grande repercussão no contexto das eleições estaduais.