Entre os temas mencionados estão a colocação de câmeras nas fardas de policiais, a despenalização do porte de drogas e a definição do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Segundo Barroso, a Constituição prevê uma gama de assuntos e cabe ao STF interpretá-la de acordo com os princípios estabelecidos.
O ministro enfatizou que é legítimo discordar da Constituição e do papel do STF, mas considera injusto criticar a Corte por simplesmente aplicar a lei fundamental do país. Além disso, Barroso rebateu as críticas relacionadas aos gastos do Poder Judiciário em 2024, esclarecendo que o Judiciário federal está dentro do orçamento estabelecido desde 2017 e respeita o teto de gastos.
Barroso ainda ressaltou que o STF não ampara nada que esteja fora da legalidade, reforçando que a matéria veiculada sobre os gastos judiciais não faz distinção entre o Judiciário federal e os Judiciários dos estados, que possuem autonomia em relação ao teto de gastos.
Ao final de sua declaração, o presidente do STF destacou que o tribunal cumpre sua função de preservar a ordem jurídica e a Constituição, reiterando a importância do respeito às decisões da Corte Suprema. A posição de Barroso evidencia a defesa da atuação do STF dentro dos limites legais e constitucionais, rejeitando as críticas de ativismo judicial.