As lideranças transferidas pertencem ao Comando Vermelho (CV) e ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A medida foi baseada em relatórios do Setor de Inteligência das instituições, que apontaram o alto grau de periculosidade dos detentos. Mesmo encarcerados, esses presos continuavam coordenando crimes como tráfico de drogas, homicídios e o recrutamento de novos membros, além de ameaçar outros detentos e policiais penais.
A transferência dos presos foi resultado de um trabalho conjunto da Polícia Penal, Polícia Militar e Polícia Civil, que identificaram e mapearam a atuação dos indivíduos. O juiz titular da Vara de Execuções Penais, Alexandre Machado, explicou que a aplicação do RDD se deu pelo fato dos presos participarem de organizações criminosas e terem relevância na afetação da ordem interna e externa.
O RDD prevê um isolamento mais rígido para os custodiados, limitando o contato dos presos com o meio externo e restringindo suas comunicações. Entre as medidas aplicadas estão isolamento em celas individuais, limitação de visitas a apenas dois familiares quinzenalmente, suspensão das visitas íntimas, restrição de banho de sol a duas horas diárias e monitoramento rigoroso de comunicações e correspondências.
A operação de transferência reforça o compromisso do Estado com a segurança pública e o combate às facções criminosas. Com medidas rigorosas e um trabalho integrado das forças de segurança, Alagoas busca manter a ordem e a segurança dentro e fora dos presídios, levando mais tranquilidade para todos os alagoanos.