A chegada dos deportados foi coordenada por funcionários do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, liderados pela ministra Macaé Evaristo. Durante a recepção em Confins, a ministra destacou a importância de obter informações para melhorar as condições dos voos de repatriados, visando tornar o processo menos doloroso e mais humanizado.
O Grupo de Trabalho formado por representantes do governo brasileiro e dos Estados Unidos acompanhou todo o percurso do voo. Cinco horas antes da chegada ao Brasil, o governo norte-americano disponibilizou a lista com informações sobre os repatriados, sem registros de passageiros sob alerta da Interpol.
Segundo a Polícia Federal, a maioria dos deportados é composta por jovens, sendo que o grupo conta com 85 homens e 26 mulheres. A estrutura do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte foi adaptada para receber os repatriados, com um Posto de Acolhimento que oferece acesso a água, alimentação, internet e orientações sobre serviços públicos.
A Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos das Pessoas Migrantes, Refugiadas e Apátridas ressaltou a importância do acolhimento humanitário e do apoio recebido durante a estadia no Ceará. Em meio a uma situação delicada, a recepção dos brasileiros deportados foi considerada um alívio, proporcionando um ambiente acolhedor e seguro para todos os passageiros.
Com a chegada desses repatriados ao Brasil, fica evidente a necessidade de um trabalho conjunto entre os governos para garantir a segurança, o bem-estar e a proteção dos direitos humanos dessas pessoas em situação vulnerável. A atuação integrada das autoridades visa promover uma reinserção adequada e respeitosa dos deportados na sociedade brasileira.