Conhecido por atuar no bairro do Vergel do Lago e por escolher suas vítimas de forma meticulosa, o serial killer foi acusado de agir com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, configurando assim um crime de feminicídio por motivo torpe, de acordo com a Lei Maria da Penha. O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas descreveu o modus operandi do criminoso, que dedicava tempo para pesquisar perfis nas redes sociais, planejar os crimes e executar suas vítimas.
A investigação revelou que Albino Santos de Lima mantinha pastas em seu celular com os nomes das vítimas escolhidas e mortas, além de guardar matérias jornalísticas sobre os crimes que cometeu. Mais perturbador ainda, o assassino tirava selfies nos locais onde as vítimas eram sepultadas, demonstrando um comportamento doentio e sádico.
Diante das evidências irrefutáveis reunidas pela perícia, o promotor Vilas Boas afirmou que Albino Santos de Lima deve ser levado a júri popular e responder pelos seus atos. O crime cometido contra Louise Gbyson Vieira de Melo foi classificado como homicídio qualificado, mais um ato hediondo atribuído ao serial killer que espalhou terror pela cidade.
A sociedade maceioense aguarda por justiça e segurança, enquanto as autoridades jurídicas seguem firmes no propósito de garantir que Albino Santos de Lima responda pela série de assassinatos que assombraram a região. A luta contra a impunidade e a violência de gênero segue em pauta, enquanto o caso do serial killer de Maceió desperta repúdio e consternação na população local.