Essa iniciativa, que já é utilizada em outros estados como o Rio Grande do Sul, possibilitará o uso de tornozeleiras eletrônicas em agressores para evitar que se aproximem de vítimas protegidas por medidas protetivas de urgência deferidas pela Justiça com base na Lei Maria da Penha. Além disso, as vítimas receberão um dispositivo especial para acompanhamento e alertas de segurança, garantindo uma resposta rápida em casos de emergência.
A implementação desse sistema de monitoramento exigirá um investimento de mais de R$ 2,8 milhões na aquisição e manutenção do equipamento de emergência, que acionará as equipes da Patrulha Maria da Penha. Os recursos provêm do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), como parte do Plano de Ação de enfrentamento à Violência contra a mulher de Alagoas aprovado pelo Governo Federal no ano anterior.
Durante a reunião, participaram diversos profissionais engajados nessa causa, como a coordenadora da área temática de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, sargento Andreza Andrade, o chefe especial de Informatização e Segurança da SSP, major Edival Lima, e a comandante da Patrulha Maria da Penha, major Iris Dayana Queiroz, entre outros representantes.
Essa medida representa um avanço significativo no combate à violência doméstica e familiar, demonstrando o comprometimento das autoridades alagoanas em garantir a segurança e proteção das mulheres vulneráveis. Com discussões e planejamento bem estruturados, a implementação desse sistema de monitoramento por tornozeleiras eletrônicas certamente contribuirá para a prevenção e repressão de casos de violência contra as mulheres em Alagoas.