Em resposta às investigações, a CNR Tecnologia declarou que não possui nenhum envolvimento nos fatos investigados e nas partes sob escrutínio das autoridades competentes. A empresa, que atua em órgãos públicos de trânsito para prestar serviços de registro eletrônico de contratos de financiamento de veículos, ressaltou que seus gestores e colaboradores não têm ligação com os investigados. Além disso, afirmou estar à disposição para colaborar com as autoridades e manter seus padrões de integridade e ética empresarial, incluindo um comitê de compliance ativo.
A empresa destacou ainda que conta com uma rígida política interna de controle contra fraudes, desvios ou corrupção, garantindo o cumprimento dos padrões legais e éticos em suas operações. A CNR Tecnologia demonstrou confiança de que as investigações confirmarão sua idoneidade e compromisso com práticas empresariais transparentes e corretas.
Além da CNR Tecnologia, a R7 Facilities, companhia de engenharia de Brasília que presta serviços de manutenção predial a órgãos públicos, também é alvo da Operação Dissímulo. A Polícia Federal e a Receita Federal não identificaram os suspeitos, mas apuraram indícios de associação entre diferentes empresas para burlar licitações públicas, falsificando informações societárias.
Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por crimes como frustração do caráter competitivo de licitação, uso de documentos falsos, falsidade ideológica e estelionato contra a administração pública. A investigação continua em andamento, e as autoridades limitam a divulgação de detalhes neste momento.
A Agência Brasil manterá seu leitores informados sobre as atualizações relacionadas à Operação Dissímulo e os desdobramentos das investigações envolvendo a CNR Tecnologia e a R7 Facilities.