De acordo com Pupo, a regulamentação das plataformas online é crucial, pois o ambiente digital é menos regulado do que a vida real. Ele ressalta que é fundamental aplicar a mesma lógica de responsabilidade criminal na internet como se aplica fora dela. Além disso, o advogado defende que a regulamentação deve abranger não apenas crimes on-line, mas também a prevenção de conteúdos nocivos, como expressões de ódio.
O Brasil, segundo Pupo, deve seguir o exemplo da Europa e entrar nesse debate sobre a regulamentação das redes sociais. Ele destaca que é preciso encontrar maneiras de regular o funcionamento das plataformas e a forma como elas lucram, levando em consideração o tempo que os usuários passam nelas. O advogado explicou que existem modelos de regulamentação em diferentes países, e que a União Europeia tem avançado bastante nesse sentido.
Para Pupo, a participação da sociedade nesta discussão é essencial. Ele enfatiza que a regulação não pode ser decidida apenas entre as empresas e o Congresso, mas deve envolver diversos setores, como escolas, serviços de saúde e movimentos de juventude. O advogado ressaltou que é necessário pensar em formas de tornar os ambientes digitais saudáveis e minimizar os riscos causados pela internet, como golpes, desinformação e conteúdos extremistas.
Portanto, Pupo defende a implementação de normas mínimas para garantir a segurança e a saúde mental dos usuários, tornando os espaços digitais mais saudáveis e seguros. Este debate sobre a regulamentação das plataformas e redes sociais é fundamental para o enfrentamento do extremismo online e a promoção de um ambiente digital mais seguro para os jovens.