Segundo a Roche Farma Brasil, fabricante do crovalimabe, este é o primeiro tratamento subcutâneo com rápida aplicação de baixo volume e administração simples a cada quatro semanas disponível no Brasil. A HPN afeta aproximadamente 3,5 mil pessoas no país e 20 mil em todo o mundo. Os pacientes com HPN sofrem com a destruição dos glóbulos vermelhos pelo sistema complemento, parte do sistema imunológico responsável pela defesa contra infecções.
Os sintomas da HPN variam de anemia e fadiga a complicações graves como insuficiência renal e risco de coágulos sanguíneos associados à trombose. Quando não tratada, a doença pode resultar em uma taxa de mortalidade de cerca de 35% em cinco anos para pacientes com HPN severa.
A Roche destaca que o crovalimabe, um inibidor de C5, bloqueia a parte final da cascata do sistema complemento, sendo uma intervenção eficaz e segura utilizada como padrão de tratamento há mais de 15 anos. Além do tratamento da HPN, o crovalimabe também está sendo avaliado para outras condições, como a síndrome hemolítico-urêmica atípica e a anemia falciforme.
Este medicamento já recebeu aprovação em diversos países, como Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Catar, para o tratamento de pacientes com HPN. A chegada do crovalimabe ao mercado brasileiro traz esperança para os pacientes com HPN e evidencia mais um avanço no tratamento de doenças hemolíticas e sanguíneas raras.