Após vistorias, as equipes da Defesa Civil constataram que um prédio residencial de três andares próximo à fábrica precisou ter apenas uma área de serviço interditada, visando a segurança dos moradores. No entanto, a situação na fábrica de fantasias era mais grave, pois foi revelado que a empresa não possuía autorização do Corpo de Bombeiros para funcionar.
Os bombeiros, que socorreram 21 pessoas no local do incêndio, relataram que pelo menos 11 delas estão em estado grave de saúde. Felizmente, não houve vítimas fatais nem desaparecidos. O coronel Luciano Sarmento, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, foi categórico ao afirmar que a edificação não possuía as condições de segurança necessárias para operar, uma vez que não possuía aprovação da corporação.
Sarmento também destacou a presença de materiais altamente inflamáveis, como plásticos e papéis, o que tornou a situação ainda mais perigosa. Em entrevista no local do incêndio, o subcomandante-geral ressaltou a importância da regularização das empresas e da obediência às normas de segurança estabelecidas pelos bombeiros. Uma tragédia que poderia ter sido evitada com um cuidado maior com as medidas preventivas e a segurança das instalações.
