Vinte e uma pessoas foram resgatadas pelos bombeiros, sendo que pelo menos 12 delas estão em estado grave de saúde, todas com queimaduras na via aérea devido à inalação de fumaça tóxica. Felizmente, não houve vítimas fatais ou desaparecidos nesse trágico incidente, que consumiu cerca de 500 metros quadrados da fábrica.
O fogo se alastrou rapidamente devido à presença de materiais inflamáveis, como plásticos e papéis, que contribuíram para a propagação das chamas. Os bombeiros, ao chegarem ao local em menos de cinco minutos após o chamado, precisaram de duas horas para controlar o incêndio e iniciar o trabalho de rescaldo. No total, 70 bombeiros de 13 quartéis e 20 viaturas atuaram no combate às chamas e no resgate das vítimas.
As pessoas que estavam na fábrica no momento do incêndio relataram que o fogo começou de forma repentina, causando desespero entre os funcionários. Alguns trabalhadores dormiam no local devido ao turno estendido de trabalho, o que tornou a situação ainda mais dramática. A solidariedade e o heroísmo de alguns trabalhadores foram fundamentais para auxiliar no resgate dos colegas em meio ao caos.
A Maximus Confecções não se limitava apenas à produção de fantasias para o carnaval, mas também fabricava roupas para alas, diretorias de escolas de samba, torcidas de futebol e fardas militares. Autoridades locais, como a Polícia Civil e a Defesa Civil, estão investigando as causas do incêndio e avaliando o impacto estrutural nos imóveis vizinhos.
A Liga RJ, representante das escolas de samba do grupo de acesso, lamentou o ocorrido e convocou uma reunião para discutir a situação das agremiações afetadas. É importante ressaltar a gravidade dessa tragédia e a necessidade de fiscalização rigorosa das condições de segurança das empresas, a fim de evitar que situações como essa se repitam no futuro.