Uma pesquisa realizada pela Quaest em 2024 revelou que 72% das pessoas possuem animais de estimação no Brasil, colocando o país como o terceiro maior do mundo nesse quesito. Entre os benefícios apontados pelos participantes da pesquisa estão a felicidade, apoio emocional e sensação de segurança proporcionados pelos animais de estimação.
No que diz respeito ao desenvolvimento infantil, a presença de animais de estimação pode contribuir para a autorregulação emocional, socialização e senso de responsabilidade das crianças. A partir dos 2 anos de idade, as crianças começam a aprender sobre alimentação e cuidados básicos com os animais, o que promove a conscientização sobre saúde e bem-estar desde cedo.
Além disso, a convivência com animais de estimação também pode auxiliar no processo de luto e perda, pois os animais têm um tempo de vida limitado. No contexto hospitalar, estudos já comprovaram que a presença de animais pode contribuir para a melhoria da saúde das crianças. O contato com os animais pode gerar uma liberação de hormônios de bem-estar, que resulta em uma redução da frequência cardíaca e maior sensação de tranquilidade nas crianças.
Outro ponto positivo é a redução da probabilidade de desenvolver doenças alérgicas. Bebês que têm contato com cães e gatos durante o primeiro ano de vida tendem a ser mais saudáveis e menos propensos a infecções respiratórias, devido à influência dos animais na maturação do sistema imunológico. Assim, o convívio com animais desde a infância pode trazer benefícios significantes para o desenvolvimento e bem-estar das crianças.