A 21ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso) está analisando a possibilidade de furto de energia elétrica no estabelecimento, por meio de ligações clandestinas. A Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia da região, também realizará uma perícia na rede elétrica do imóvel.
Após o incêndio, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido em trechos de ruas da região a pedido dos bombeiros, visando auxiliar no combate às chamas. O Corpo de Bombeiros destacou que o prédio da fábrica não possuía o certificado de aprovação da corporação, que atesta o cumprimento das normas estaduais anti-incêndio.
A Defesa Civil Municipal interditou completamente a fábrica e o prédio anexo afetados pelo incêndio, devido aos danos à estrutura. Técnicos constataram riscos de desabamento na estrutura interna. O edifício vizinho não corre risco de colapso, mas medidas de segurança foram adotadas.
No total, 21 pessoas foram resgatadas do local após o incêndio e receberam atendimento médico. Dez vítimas foram encaminhadas ao Hospital Getúlio Vargas, sendo oito em estado grave. Outras oito vítimas foram atendidas em unidades de saúde da rede municipal.
A confecção Maximus era responsável pela produção de fantasias para diversas escolas de samba da Série Ouro do Rio de Janeiro. Algumas agremiações, como Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu, sofreram perdas significativas.
Devido aos impactos do incêndio, a Liga-RJ decidiu que as três escolas mais afetadas não receberão notas no carnaval deste ano e não poderão ser rebaixadas para a Série Prata. O governador Cláudio Castro anunciou um aumento no repasse de verbas para as escolas de samba da Série Ouro, visando minimizar os impactos da tragédia. O Carnaval é parte da identidade cultural do estado e esforços estão sendo feitos para garantir que a festa continue, apesar das adversidades.