BRASIL – Justiça determina soltura de ex-policial penal condenado por assassinato de guarda municipal em Foz do Iguaçu em 2022

A Justiça paranaense tomou uma decisão polêmica nesta sexta-feira (14) ao determinar a soltura do ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, condenado pelo assassinato do guarda municipal e ex-tesoureiro do PT no estado, Marcelo Aloizio de Arruda. A fatalidade ocorreu em 2022 e chocou a população por envolver questões políticas em meio a uma campanha eleitoral.

Guaranho recebeu uma sentença de 20 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Curitiba, mas acabou sendo beneficiado com a prisão domiciliar por motivos de saúde antes mesmo do veredito ser anunciado. Após o julgamento, sua defesa entrou com um habeas corpus alegando que o condenado tem problemas de saúde e necessita de cuidados médicos específicos, além de destacar que ele foi alvejado por tiros e espancado no dia do crime.

O desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), deliberou a favor da defesa e determinou que Guaranho retornasse para a prisão domiciliar, porém agora será obrigado a utilizar tornozeleira eletrônica. A decisão causou controvérsias e dividiu opiniões na sociedade, com alguns questionando a impunidade e outros defendendo o direito à assistência médica do condenado.

O crime que resultou na morte de Marcelo Aloizio de Arruda ocorreu durante uma festa temática com viés político, onde Guaranho provocou discussões e divergências ideológicas com a vítima. A situação escalou para uma troca de tiros que culminou na fatalidade de Arruda e nas sérias lesões de Guaranho, levando-o posteriormente à prisão e à sua acusação por homicídio duplamente qualificado.

Diante desse desfecho inesperado, a sociedade civil aguarda ansiosa por mais informações e esclarecimentos sobre os próximos passos desse caso que envolve não só questões jurídicas, mas também políticas e sociais. A repercussão do veredicto e a libertação de Guaranho certamente continuarão dando o que falar e alimentando debates acalorados na sociedade paranaense.

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