Guaranho recebeu uma sentença de 20 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Curitiba, mas acabou sendo beneficiado com a prisão domiciliar por motivos de saúde antes mesmo do veredito ser anunciado. Após o julgamento, sua defesa entrou com um habeas corpus alegando que o condenado tem problemas de saúde e necessita de cuidados médicos específicos, além de destacar que ele foi alvejado por tiros e espancado no dia do crime.
O desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), deliberou a favor da defesa e determinou que Guaranho retornasse para a prisão domiciliar, porém agora será obrigado a utilizar tornozeleira eletrônica. A decisão causou controvérsias e dividiu opiniões na sociedade, com alguns questionando a impunidade e outros defendendo o direito à assistência médica do condenado.
O crime que resultou na morte de Marcelo Aloizio de Arruda ocorreu durante uma festa temática com viés político, onde Guaranho provocou discussões e divergências ideológicas com a vítima. A situação escalou para uma troca de tiros que culminou na fatalidade de Arruda e nas sérias lesões de Guaranho, levando-o posteriormente à prisão e à sua acusação por homicídio duplamente qualificado.
Diante desse desfecho inesperado, a sociedade civil aguarda ansiosa por mais informações e esclarecimentos sobre os próximos passos desse caso que envolve não só questões jurídicas, mas também políticas e sociais. A repercussão do veredicto e a libertação de Guaranho certamente continuarão dando o que falar e alimentando debates acalorados na sociedade paranaense.