Galípolo destacou que a menor relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, se comparada com a do México, fez com que os agentes de mercado acreditassem que as tarifas podem prejudicar mais o México do que o Brasil. No entanto, ressaltou que uma “guerra comercial” não seria benéfica para nenhum país.
O presidente do Banco Central frisou a importância da reciprocidade nas relações comerciais e a postura que o Brasil pretende adotar caso Trump aumente as tarifas de importação. Lula da Silva também afirmou que o Brasil reagirá caso haja taxação do aço brasileiro pelo presidente dos Estados Unidos.
Além disso, durante a reunião com os empresários, Galípolo enfatizou que o Banco Central atua de forma preventiva e conservadora em sua política, baseando-se em tendências e não em volatilidades. Ele explicou a importância de consumir os dados com cautela e destacou a necessidade de analisar as tendências para uma tomada de decisão eficaz.
Sobre a alta taxa de juros no país, o presidente do BC afirmou que a medida é necessária para conter a inflação e que o Banco Central está preparado para conduzir a política monetária de forma a garantir a estabilidade econômica.
Em suma, a reunião na Fiesp foi marcada por debates sobre a relação comercial com os Estados Unidos, a postura do Brasil diante das tarifas de Trump e as medidas adotadas pelo Banco Central para garantir a estabilidade econômica do país. Galípolo reforçou a importância da cautela nas decisões e da atuação preventiva diante de possíveis desafios no cenário econômico global.