A liderança da lista fica por conta da engenharia da computação, que oferece um salário inicial médio de R$ 13.794. A primeira profissão não relacionada à engenharia presente no ranking é a de diretor de espetáculos, ocupando a terceira posição, com um salário de R$ 11.716. Das 30 principais ocupações, 13 pertencem ao campo da engenharia.
Os maiores salários iniciais, de acordo com a pesquisa da Firjan, são para engenheiros em computação, seguidos por engenheiros de minas e afins, diretores de espetáculo, engenheiros químicos, engenheiros mecânicos, entre outros. Apenas na 7ª posição da lista aparecem os médicos clínicos, com um salário de R$ 10.071.
O estudo também apontou que o salário médio de admissão no Brasil teve um aumento real de 2% em 2024, acima da inflação. Este aumento é reflexo do baixo nível de desemprego no país, o que torna os trabalhadores mais disputados pelas empresas e contribui para a elevação dos salários de admissão.
Com um desemprego médio de 6,6%, o país fechou o ano de 2024 com um saldo positivo de cerca de 1,7 milhão de empregos formais criados, o que representa uma expansão de 16,5% em relação a 2023. Na análise por setores econômicos, a indústria lidera o ranking de salários de admissão, seguida pelo setor de serviços, agropecuária e comércio.
Os salários médios de admissão mais altos estão concentrados em estados como São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. São Paulo fica no topo da lista, com um salário médio de admissão de R$ 2.473, seguido pelo DF e RJ. Em contrapartida, estados como Acre, Roraima e Amapá apresentam os menores salários médios de admissão.