Haddad ressaltou que o Brasil vem buscando um caminho de equilíbrio e sustentabilidade, mesmo diante de um importante ajuste fiscal. Nos últimos anos, a inflação tem se mantido em torno de 4% a 5%, o que o ministro considera uma situação relativamente normal para o país desde a implantação do Plano Real, há 26 anos.
No entanto, apesar de estar em um dígito, a inflação tem ultrapassado o teto da meta nos últimos anos, chegando a 5,6% em 2024 e com previsão de encerrar 2025 acima do limite estabelecido. O Banco Central justificou esse cenário com base na alta do dólar, problemas climáticos e aquecimento da economia.
Em relação ao câmbio, Haddad mencionou que a valorização do real nas últimas semanas deve contribuir para a estabilização dos preços. Ele também destacou que a Taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano, deverá subir para 14,25% na próxima reunião do Copom em março.
Além disso, o ministro ressaltou a importância da reforma tributária sobre o consumo, implementada no final do ano passado, e a presidência do Brasil no G20, que deixou um legado de busca por uma reglobalização sustentável. A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, também enfatizou a necessidade de as economias emergentes se prepararem para choques globais e crises externas, buscando a resiliência.
Diante desse cenário, o Brasil segue em busca de equilíbrio econômico e enfrentando desafios para controlar a inflação e promover o crescimento sustentável.