Ex-prefeito alagoano de Taboão da Serra forjou atentado a tiros durante eleição de 2024 para garantir reeleição, revela investigação.

O ex-prefeito alagoano José Aprígio, natural de Palmeira dos Índios e ex-gestor da cidade de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, foi protagonista de um elaborado esquema que chocou a população e agitou a política local durante as eleições de 2024. Segundo informações da Polícia Civil e do Ministério Público, Aprígio forjou um atentado a tiros contra si mesmo, com o intuito de sensibilizar o eleitorado e garantir sua reeleição, que estava em disputa no segundo turno com Engenheiro Daniel.

O suposto ataque, que ganhou grande repercussão nas redes sociais, mostrando o ex-prefeito ferido dentro de um carro e depois se recuperando no hospital, foi desmascarado pela operação “Fato Oculto”. Nove pessoas, incluindo secretários de Aprígio na época, estiveram envolvidas na farsa, contratando atiradores e simulando um crime que nunca existiu.

A investigação revelou detalhes sórdidos do esquema, como os pagamentos de R$ 500 mil a cada executor, a aquisição de um fuzil AK-47 por R$ 85 mil e a participação de diversos agentes públicos. A polícia conseguiu prender um dos atiradores, Gilmar de Jesus Santos, mas outros envolvidos, como Odair Júnior de Santana, estão foragidos até o momento e a arma utilizada no falso atentado ainda não foi encontrada.

A Justiça, diante das evidências, concedeu apenas buscas e apreensões aos suspeitos, negando pedidos de prisão preventiva. O atual prefeito de Taboão, Engenheiro Daniel, se manifestou sobre o caso, enfatizando a seriedade das investigações e sua confiança na justiça. Apesar do impacto político e pessoal que o escândalo causou, ele expressou sua esperança de que a verdade prevaleça.

A Polícia Federal também está envolvida nas investigações, buscando elucidar todos os detalhes do caso. A população de Taboão da Serra segue perplexa com a revelação do esquema forjado pelo ex-prefeito, que abalou as estruturas da política local. A espera agora é pela punição dos responsáveis e pela restauração da confiança da população nas instituições democráticas.

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