O suposto ataque, que ganhou grande repercussão nas redes sociais, mostrando o ex-prefeito ferido dentro de um carro e depois se recuperando no hospital, foi desmascarado pela operação “Fato Oculto”. Nove pessoas, incluindo secretários de Aprígio na época, estiveram envolvidas na farsa, contratando atiradores e simulando um crime que nunca existiu.
A investigação revelou detalhes sórdidos do esquema, como os pagamentos de R$ 500 mil a cada executor, a aquisição de um fuzil AK-47 por R$ 85 mil e a participação de diversos agentes públicos. A polícia conseguiu prender um dos atiradores, Gilmar de Jesus Santos, mas outros envolvidos, como Odair Júnior de Santana, estão foragidos até o momento e a arma utilizada no falso atentado ainda não foi encontrada.
A Justiça, diante das evidências, concedeu apenas buscas e apreensões aos suspeitos, negando pedidos de prisão preventiva. O atual prefeito de Taboão, Engenheiro Daniel, se manifestou sobre o caso, enfatizando a seriedade das investigações e sua confiança na justiça. Apesar do impacto político e pessoal que o escândalo causou, ele expressou sua esperança de que a verdade prevaleça.
A Polícia Federal também está envolvida nas investigações, buscando elucidar todos os detalhes do caso. A população de Taboão da Serra segue perplexa com a revelação do esquema forjado pelo ex-prefeito, que abalou as estruturas da política local. A espera agora é pela punição dos responsáveis e pela restauração da confiança da população nas instituições democráticas.