A biblioteca foi batizada de Professor Anphilophio Jayme de Altavila Melo, em homenagem a uma figura destacada na política, educação e literatura. O diretor do Presídio do Agreste, policial penal Fábio Oliveira, expressou sua felicidade com a inauguração do espaço, ressaltando a importância da leitura para o desenvolvimento dos reeducandos.
O secretário Diogo Teixeira, titular da Seris, comemorou a entrega da biblioteca como parte do compromisso do governo em melhorar a vida daqueles que estão no sistema prisional. Segundo ele, a educação e a leitura são instrumentos essenciais nesse processo de ressocialização e inclusão.
A biblioteca da unidade prisional conta com um acervo de mais de 2,5 mil livros e atende a 973 reeducandos. Desses, 951 participam do Projeto Livros que Libertam (LILI), que busca promover a ressocialização por meio do acesso ao conhecimento, educação, cultura e desenvolvimento do pensamento crítico através da leitura.
Cada livro lido e validado pelos profissionais da Seris permite uma redução de quatro dias na pena dos reeducandos, com um limite de uma obra por mês. A iniciativa tem se mostrado eficaz no processo de ressocialização e inclusão dessas pessoas privadas de liberdade.
Além da inauguração da biblioteca, o Presídio do Agreste também recebeu o Café Literário, uma iniciativa que tem ganhado destaque e sido replicada em outros estados, fruto de uma parceria entre a Seris, a Academia Alagoana de Letras e o Tribunal de Justiça.
A entrega desta sétima biblioteca reforça o compromisso do governo de Alagoas com a ressocialização e a reinserção social dos indivíduos que cumprem pena no sistema prisional, oferecendo oportunidades de educação e cultura para transformar suas vidas.