A justificativa das prefeituras é a ausência de doses a vencer nas próximas semanas. Dessa forma, as vacinas continuam sendo aplicadas apenas nas faixas etárias determinadas, com destaque para o Rio de Janeiro, que ampliou a idade para até 16 anos em janeiro e continuará com esse esquema.
Em algumas capitais, como Porto Velho, em Rondônia, e Aracaju, em Sergipe, as vacinas disponíveis se aproximam do esgotamento. Porto Velho já aplicou todas as doses recebidas, enquanto Aracaju tem apenas cerca de 800 doses restantes. No entanto, a cidade de Aracaju alcançou a maior cobertura vacinal entre as capitais que enviaram informações, atingindo 69,9% de cobertura com a primeira dose.
Apesar dos esforços das prefeituras, algumas capitais enfrentam desafios na aplicação das duas doses necessárias para completar o esquema de vacinação. Em cidades como Salvador, Natal e Belo Horizonte, o número de pessoas que receberam apenas a primeira dose é significativamente maior do que o de indivíduos que completaram a imunização.
A disparidade na cobertura vacinal também é observada em cidades como Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, onde, apesar do alto número de primeiras doses aplicadas, a proporção de indivíduos completamente imunizados é baixa.
Diante desse cenário, é importante que a população esteja atenta às orientações das autoridades de saúde e procure completar o esquema de vacinação conforme as recomendações. A vacinação é uma medida essencial para a prevenção de doenças, especialmente em meio a surtos de dengue que têm sido registrados em diversas regiões do país.