O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,689, com uma queda de R$ 0,016 (-0,41%). Apesar de ter iniciado o dia em alta, chegando a R$ 5,72 por volta das 11h, a cotação caiu após o BC leiloar US$ 3 bilhões das reservas internacionais e o Tesouro anunciar a emissão de títulos de dez anos no mercado externo.
Este é o menor nível do dólar desde 7 de novembro, quando estava em R$ 5,67. Em 2025, a divisa já acumula uma queda de 7,93%.
Já no mercado de ações, o dia foi mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 128.532 pontos, com uma queda de apenas 0,02%, após três dias seguidos de alta. Houve momentos de alta ao longo do dia, chegando a subir 0,58% em determinado momento, mas recuou com movimentos de realização de lucros.
No cenário internacional, o dólar teve uma valorização perante a maioria das moedas, porém caiu em relação aos pesos colombiano e mexicano, além do real. A valorização das commodities incentivou a entrada de recursos no Brasil, somada ao leilão de linha do Banco Central.
Além disso, a autoridade monetária realizou a quarta intervenção cambial do ano, vendendo US$ 3 bilhões em leilão de linha. Este movimento ocorreu após o Tesouro Nacional realizar uma emissão de US$ 2,5 bilhões em títulos no exterior, com juros de 6,75% ao ano e um spread de 2,2 pontos percentuais, impulsionando a confiança no país.
Dessa forma, o mercado financeiro teve um dia movimentado, com impactos tanto internos quanto externos, demonstrando a sensibilidade dos investidores às decisões econômicas e políticas do país.
