Segundo a PGR, Bolsonaro estaria envolvido em um plano para assassinar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. O plano, denominado “Punhal Verde Amarelo”, teria sido arquitetado e levado ao conhecimento de Bolsonaro, que teria concordado com sua execução. A denúncia também menciona a existência de outros planos, um deles com a frase “Lula não sobe a rampa”, evidenciando a gravidade das acusações.
Além de Bolsonaro, outras 33 pessoas foram incluídas na denúncia da PGR, entre elas militares como Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro. A acusação inclui crimes como golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
A defesa de Bolsonaro argumenta que não há elementos que o conectem aos crimes mencionados na denúncia, destacando que nenhuma mensagem incriminatória foi encontrada em seus dispositivos eletrônicos. O advogado de Bolsonaro classificou a denúncia como “inepta”, baseada em uma única delação premiada que teria sido alterada diversas vezes. A defesa ainda ressaltou a falta de veracidade nos relatos do delator Mauro Cid, reafirmando a confiança do ex-presidente na Justiça e na não prevalência da denúncia.
Diante dessas graves acusações, o desenrolar desse processo promete gerar grandes repercussões políticas e sociais, colocando em xeque a credibilidade das instituições e a manutenção do Estado Democrático de Direito no Brasil. E agora, cabe ao Judiciário apurar a veracidade dos fatos e decidir o futuro de Jair Bolsonaro e dos demais envolvidos nesse escândalo.