A decisão de paralisar as atividades foi tomada durante uma assembleia realizada no dia 10 de fevereiro, onde também foi discutida a campanha salarial dos profissionais da educação. Segundo o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, as negociações com a gestão municipal estão em andamento, mas o percentual de reajuste proposto ainda não repõe as perdas salariais acumuladas ao longo dos últimos anos.
Além do reajuste salarial, os profissionais da educação cobram o pagamento das progressões atrasadas, a implantação do aumento de carga horária, melhorias na estrutura física das escolas, a realização de um concurso público para suprir a carência de profissionais e uma solução imediata para a crise no transporte escolar.
Apesar de já terem ocorrido duas reuniões entre o sindicato e representantes da Prefeitura, até o momento não houve um posicionamento oficial por parte do poder público municipal em relação às demandas dos trabalhadores da educação. Diante disso, a paralisação foi a forma encontrada pelos profissionais para pressionar por uma resposta e pela garantia de seus direitos.
Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Maceió ainda não havia se pronunciado sobre o caso. A expectativa é de que as negociações prossigam e que uma solução seja encontrada para evitar prejuízos tanto para os profissionais da educação quanto para os estudantes da rede municipal de ensino. A mobilização continua como forma de garantir que as reivindicações sejam atendidas.