Mesmo com a proibição, o cigarro eletrônico tem atraído cada vez mais adeptos, especialmente entre os jovens, que muitas vezes desconhecem os efeitos extremamente nocivos para si e para os fumantes passivos. A assessora técnica do Programa Estadual do Combate ao Tabagismo, Tâmara Kely, alertou que os riscos à saúde decorrentes do cigarro eletrônico são semelhantes aos do cigarro convencional, apesar de os fabricantes divulgarem incorretamente que o primeiro é uma opção mais saudável.
Tâmara Kely destacou que os cigarros eletrônicos, também conhecidos como Vapes, contêm substâncias tóxicas que podem causar diversas doenças. Além disso, a concentração de nicotina em um cigarro eletrônico pode ser equivalente à de 20 cigarros convencionais, tornando-o uma verdadeira “bomba de nicotina”.
É importante ressaltar que o consumo de cigarros eletrônicos é ilegal no Brasil desde 2009, de acordo com a RDC nº 46, atualizada posteriormente pela RDC nº 855 em 2024. O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, enfatizou a importância de conscientizar os jovens sobre os danos causados por esses produtos e incentivou quem deseja parar de fumar a buscar ajuda por meio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, que oferece apoio e assistência em diversos municípios de Alagoas.
Os Núcleos de Atenção ao Fumante estão presentes em várias cidades do estado, incluindo Arapiraca, Coruripe, Campo Alegre, Craíbas, Jacaré dos Homens, Junqueiro, Igaci, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Pilar, Piranhas e Teotônio Vilela. Em Maceió, os fumantes podem buscar ajuda nos Núcleos de Atenção ao Fumante localizados em diferentes unidades de saúde da capital.
Diante dos alertas emitidos pela Sesau, é fundamental que a população esteja ciente dos riscos associados ao consumo de cigarros eletrônicos e busque alternativas saudáveis para combater o tabagismo.