No início do depoimento, Moraes ressaltou que a Polícia Federal identificou omissões e contradições durante as investigações do inquérito sobre a suposta trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato. O ministro destacou que a oitiva era uma oportunidade para o colaborador fornecer informações verídicas, alertando sobre a gravidade das omissões e contradições encontradas nos documentos juntados aos autos.
Moraes também mencionou que a Procuradoria-Geral da República havia emitido um parecer pela prisão de Cid devido às omissões nos depoimentos, podendo resultar na revogação dos benefícios concedidos. O ministro deixou claro que novas contradições não seriam toleradas e pediu que o tenente-coronel revelasse o que sabia, principalmente em relação a Bolsonaro e outras lideranças militares citadas.
Durante a audiência, Cid reafirmou suas acusações contra os investigados e conseguiu manter os benefícios da delação premiada. A divulgação dos vídeos dos depoimentos trouxe à tona a gravidade das informações prestadas e as consequências de possíveis omissões. O caso continua a gerar repercussão e pode ter desdobramentos importantes no cenário político brasileiro.