De acordo com o documento, a decisão da prefeitura de suspender os mototaxis vai contra a competência da União e os princípios de livre concorrência e iniciativa. Em contrapartida, a administração municipal argumenta que a proibição visa preservar a vida e a segurança no trânsito, destacando um considerável aumento de acidentes e mortes envolvendo motocicletas na cidade.
A prefeitura enfatizou em nota que a proibição do serviço foi decretada em 2023 e está respaldada também por uma decisão da Justiça. No entanto, as plataformas de aplicativos Uber e 99 começaram a oferecer mototaxis em áreas específicas no início do ano, o que gerou mais conflito entre as partes.
A disputa agora aguarda o julgamento do mérito da ação pela Justiça, que por enquanto suspendeu o serviço até uma definição. Enquanto isso, a prefeitura continua com sua campanha de conscientização sobre os riscos do uso de mototaxis e reitera seu compromisso com a segurança da população.
Números divulgados pela administração municipal apontam um aumento de 20% no número de mortes relacionadas a acidentes com motocicletas entre 2023 e 2024. Diante desse cenário, a batalha entre as plataformas e a prefeitura promete continuar, com a legalidade dos mototaxis sendo o ponto central do embate.