No Sambódromo, local onde desfilam as escolas dos grupos Especial, Ouro, e as mirins, a expectativa é de receber 120 mil pessoas por dia ao longo de sete dias de desfiles. Já na Intendente Magalhães, em seis dias de desfile das séries Prata, Bronze e blocos de enredo, a previsão é de um público mais que o dobro do Sambódromo, com 250 mil pessoas.
Além dos desfiles, a cidade também espera reunir meio milhão de pessoas nos bailes espalhados pela região. O diretor executivo do Centro de Operações e Resiliência (COR) da cidade do Rio, Marcus Belchior, ressaltou a grandiosidade do evento, comparando-o a uma “olimpíada por ano”.
Com o aumento da movimentação de turistas e saída de cariocas nos próximos dias, a cidade enfrenta um intenso calor, que mesmo após ser reduzido de Calor 4 para Calor 3, ainda é considerável. As recomendações são para que as pessoas bebam água e usem roupas leves para se prevenirem do calor intenso.
A segurança do evento será garantida por 500 operadores no Centro de Operações, que contarão com o apoio de câmeras e drones, especialmente nas áreas do Sambódromo e Intendente Magalhães. Além disso, quase mil agentes da Guarda Municipal e da Secretaria de Ordem Pública estarão responsáveis pelo ordenamento dos arredores dos desfiles, com bloqueios de trânsito a partir das 11h do dia 28 de fevereiro.
Para facilitar a locomoção dos foliões, haverá reforço de ônibus na região do Sambódromo e o metrô e BRT funcionarão 24 horas por dia nos dias de desfile. Novidades para este ano incluem a realização dos desfiles do Grupo Especial em três noites, ao invés de duas, e as rodas de samba na Praça da Apoteose após os desfiles, visando melhorar o sistema de transporte de saída do Sambódromo. Além disso, o Terreirão do Samba continuará com sua programação de shows ao longo dos dez dias de folia.